Tu que afagas o meu rosto
Que me apertas com carinho
Desenhas e pintas com gosto
Levas à boca o pão e o vinho
Tu que nos dedos trazes o anel
Simbolismo do amor
Responsabilidade fiel
Na obra de um escritor
Tu que ofereces, mão caridosa
Que te estendes para aceitar
Que és a arte primorosa
Que te entregas para amar
Tu que falas pelo gesto
Pões o surdo-mudo a falar
Que amparas o velhinho
Que fazes som para musicar
Tu que prendes
E magoas
Tu que bates e não perdoas
Tu que lês e ensinas
Pessoas invisuais
Que apontas e determinas
Que escreves e tanto mais…
Tu que cavas e cultivas
Que colhes todos os frutos
Que com afetos cativas
Que te defendes de brutos
Tu que castigas
Que pegas em arma e atiras
Que inocentes, fustigas
És força ou muita doçura
Tens rugas pelo tempo passado
Tens beleza formosura
Tens calos de teres labutado
16-01-2013 Maria Antonieta Matos
Que me apertas com carinho
Desenhas e pintas com gosto
Levas à boca o pão e o vinho
Tu que nos dedos trazes o anel
Simbolismo do amor
Responsabilidade fiel
Na obra de um escritor
Tu que ofereces, mão caridosa
Que te estendes para aceitar
Que és a arte primorosa
Que te entregas para amar
Tu que falas pelo gesto
Pões o surdo-mudo a falar
Que amparas o velhinho
Que fazes som para musicar
Tu que prendes
E magoas
Tu que bates e não perdoas
Tu que lês e ensinas
Pessoas invisuais
Que apontas e determinas
Que escreves e tanto mais…
Tu que cavas e cultivas
Que colhes todos os frutos
Que com afetos cativas
Que te defendes de brutos
Tu que castigas
Que pegas em arma e atiras
Que inocentes, fustigas
És força ou muita doçura
Tens rugas pelo tempo passado
Tens beleza formosura
Tens calos de teres labutado
16-01-2013 Maria Antonieta Matos
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