23 dezembro 2013

O AMOR

Olhaste-me num dia de festa
No sentido te acompanhei
Seguro, pensaste que era desta
Que encontraste a cara certa
E na tua prosa me enamorei

Ausente por outras paragens
Vi a saudade a fulminar
Recebi cartas com mensagens
Senti perto teu respirar

Era tanto o nosso amor
Crescia no sentir do sofrer
Sonhava desabrochando em flor
Contava os dias para te ver

Tu à saudade não resistias
Embora poucos, aqueles dias
Tu para mim sempre corrias,
E voltavas com mais saudade

Começamos a viver
Com tristeza de morrer
Nesse sonho de felicidade
Aguardando o teu regresso
Para vivermos em liberdade

Pensamos logo em casar
Não estávamos um, sem o outro
E depois no nosso lar
Os filhos começaram a chegar
Um, dois, três e mais os netos
Derretemo-nos em afetos
Com alegria a transbordar

10-11-2013 Maria Antonieta Matos



Sem comentários:

Enviar um comentário