24 dezembro 2013

CESSEM DE SE EMPOLGAREM

Cessem de se empolgarem, dos feitos
Numa sonância sublime, enganadora
Que a mentira se desfaz, por conceitos
Que tarde ou cedo, se afirma reveladora

Gracejem lá do alto com olhares cegos
Em comunhão na zombaria, gloriosos
Acostumai-vos a sugar todos os servos
Com estranhos jeitos miraculosos

Deitem abaixo um país erguido
Que o presente e futuro vê protegido
Arrependam-se amanhã, que já tarda!

Deitem-lhe fogo que depois de já ardido
O generoso ânimo bem-sucedido
Fraqueja, temeroso, mas nada resta!

11-10-2013 Maria Antonieta Matos

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