17 março 2019
Ó NOITE...
Ó noite… tão longínqua me pareces
Quando o pensamento se recusa a dormir
Tudo vem à memória… que nada esquece
E ainda acrescenta tudo aquilo que pensa vir
Ó noite acordada que sempre trazes reboliço
Na alma, no coração, no cansaço dos meus ais
No corpo dorido, revoltado, quebradiço,
E aos olhos aflitos que não se querem fechar mais
Ó amanhecer que já não te ouço, nem te vejo
Tinha planeado o meu dia de esplendor
Mas apaguei os sentidos e nada mais almejo
A sombra ficou em mim suspensa, sem nenhuma cor
Esqueci o sorriso, o nome e o desejo
Sucumbi no sono e fui à busca do sonho de amor.
15-03-2019 Maria Antonieta Matos
Quando o pensamento se recusa a dormir
Tudo vem à memória… que nada esquece
E ainda acrescenta tudo aquilo que pensa vir
Ó noite acordada que sempre trazes reboliço
Na alma, no coração, no cansaço dos meus ais
No corpo dorido, revoltado, quebradiço,
E aos olhos aflitos que não se querem fechar mais
Ó amanhecer que já não te ouço, nem te vejo
Tinha planeado o meu dia de esplendor
Mas apaguei os sentidos e nada mais almejo
A sombra ficou em mim suspensa, sem nenhuma cor
Esqueci o sorriso, o nome e o desejo
Sucumbi no sono e fui à busca do sonho de amor.
15-03-2019 Maria Antonieta Matos
AO AMIGO
Há muito que não renovas as tuas telas,
Como fazias em cada um amanhecer,
A ouvir as vozes do Alentejo e a canta-las,
Empolgado, sorridente na pintura a renascer.
Há muito que o vazio silencia o espaço,
Que a saudade vive em cada teu lugar
Ávida de claridade, de alegria, de um abraço,
Do espelho que projetas no teu olhar.
Há muito que tuas mãos estão quietas,
Que os pincéis estão cansados de te esperar,
Nutre-se a falta do teu astro colorido de poeta.
Embora acredite que continuas a sonhar,
Que abispas o pormenor nessa janela aberta,
E eternizas esse amor numa noite de luar.
13-03-2019 Maria Antonieta Matos
Pintura de Costa Araújo
Como fazias em cada um amanhecer,
A ouvir as vozes do Alentejo e a canta-las,
Empolgado, sorridente na pintura a renascer.
Há muito que o vazio silencia o espaço,
Que a saudade vive em cada teu lugar
Ávida de claridade, de alegria, de um abraço,
Do espelho que projetas no teu olhar.
Há muito que tuas mãos estão quietas,
Que os pincéis estão cansados de te esperar,
Nutre-se a falta do teu astro colorido de poeta.
Embora acredite que continuas a sonhar,
Que abispas o pormenor nessa janela aberta,
E eternizas esse amor numa noite de luar.
13-03-2019 Maria Antonieta Matos
Pintura de Costa Araújo
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