Enclausurada por amor,
Entre quatro paredes frias,
Fugindo ao oculto terror,
A deixar morrer meus dias,
Por amor nego a liberdade,
Disfarçada a vencer o medo,
Rodeada de muita saudade,
Na esperança d’ abraçar mais cedo,
Receio esse distanciamento,
A perda de tantos afetos,
Aquietados em frios momentos,
Vamos dar amor à vida,
Aos valores que nos distinguem,
E que mais alento sobreviva.
Maria Antonieta Matos 14-06-2020