25 dezembro 2013

INJUSTIÇAS

Injustiça ao nascer
O berço é desigual
Uns começam logo a sofrer
Sem ainda fazer mal

Ao crescer ainda criança
Anda a pedir para comer
Explorado pela ganância
Sem o adulto nada fazer

Ao brincar é discriminado
Por ser pobre ou diferente
Sempre a ser injustiçado
De uma forma indecente

Em adulto suas qualidades
São de importância menor
No meio de falsidades
É escravo cheio desamor

Quantos se dizem ser amigos
Para o outro cativar
Cheios de muitos sorrisos
E a faca estão a cravar

O fraco sem grande margem
Para se poder manobrar
É sufocado pela ordem
D'um que o queira desgastar

Na justiça se não tiver bens
Que o possam absolver
Culpado fica refém
Sem ninguém para o proteger

O poder é perverso
Subjuga o subordinado
Que faz tudo que é complexo
Com muito pouco ordenado

Com todos os trocos contados
A saúde não é prioritária
Doentes andam esforçados
Numa inexistência diária

O carimbo que se aplica
A qualquer pessoa de bem
Só por má-fé se justifica
E quem não quer ver, também

Maltratar um idoso
Ou pessoa pela cor
Absolver um criminoso
É injusto seja onde for

07-11-2012 Maria Antonieta Matos

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