Alentejo inspirador
Eleva-me só de te olhar
Ao meu passar, abres cores
No campo p’ra me cortejar
Na primavera raiam flores
Entre o verde disparador
Malmequeres e papoilas
Salpicam o lindo esplendor
Pela noite a maresia
Gotas d’orvalho te afagam
Neste leito de amor
Bichinhos ali se amagam
Depois chega a alvorada
O sol dá o bom dia
Saem pássaros da ninhada
Sonidos de melodia
Num despique natural
Paz de espirito a apaziguar
Entoam cigarras e merlos
Cegarregas e grilos
Num silêncio a explanar
Para quem ouve escutar
E encantar-se a sonhar
Canta o galo no seu poleiro
Acorda a gente que dorme
E faz saltar do galinheiro
As galinhas de uniforme
A vida começa a surgir
Vem a chuva num vai, vem
Vem da alma a poesia
O sentir que a gente tem
Correm regatos e rios
Desfraldados enchendo o rego
Saciando as plantas do estio
Que o verão as seca cedo
Os animais de noite e dia
Correm o tempo a pastorear
Sob a velha copa acarram
Enquanto o sol abrasar
Vestem-se os montes de branco
Teu chão perde-se ao avistar
De azul te cobre o teu manto
Nuances, pairam a realçar
As vinhas mudam as cores
Conforme o tempo que passa
À mesa levam os sabores
Uvas, vinho ou em passa
Oliveiras e azinheiras
Azeitonas e bolotas
Os azeites de primeira
Os aromas e as compotas
Os queijos muito apreciados
Os enchidos saborosos
São pelo mundo badalados
Por embaixadores vigorosos
Alentejo musical
Entrelaçado no canto
És pintura divinal
Crescem olhares de espanto
Maria Antonieta Matos 25 -09-2013
Eleva-me só de te olhar
Ao meu passar, abres cores
No campo p’ra me cortejar
Na primavera raiam flores
Entre o verde disparador
Malmequeres e papoilas
Salpicam o lindo esplendor
Pela noite a maresia
Gotas d’orvalho te afagam
Neste leito de amor
Bichinhos ali se amagam
Depois chega a alvorada
O sol dá o bom dia
Saem pássaros da ninhada
Sonidos de melodia
Num despique natural
Paz de espirito a apaziguar
Entoam cigarras e merlos
Cegarregas e grilos
Num silêncio a explanar
Para quem ouve escutar
E encantar-se a sonhar
Canta o galo no seu poleiro
Acorda a gente que dorme
E faz saltar do galinheiro
As galinhas de uniforme
A vida começa a surgir
Vem a chuva num vai, vem
Vem da alma a poesia
O sentir que a gente tem
Correm regatos e rios
Desfraldados enchendo o rego
Saciando as plantas do estio
Que o verão as seca cedo
Os animais de noite e dia
Correm o tempo a pastorear
Sob a velha copa acarram
Enquanto o sol abrasar
Vestem-se os montes de branco
Teu chão perde-se ao avistar
De azul te cobre o teu manto
Nuances, pairam a realçar
As vinhas mudam as cores
Conforme o tempo que passa
À mesa levam os sabores
Uvas, vinho ou em passa
Oliveiras e azinheiras
Azeitonas e bolotas
Os azeites de primeira
Os aromas e as compotas
Os queijos muito apreciados
Os enchidos saborosos
São pelo mundo badalados
Por embaixadores vigorosos
Alentejo musical
Entrelaçado no canto
És pintura divinal
Crescem olhares de espanto
Maria Antonieta Matos 25 -09-2013
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