24 dezembro 2013

TERENA

Ao olhar a paisagem infinitamente bela
Do alto do monte, debruçada de espanto
O castelo e a muralha é a grande janela
Da gente que delicia sublime encanto

Um horizonte vasto emergindo a natureza
Quero abraçar o silêncio nos próprios sentidos
E inspirar de arte, de tranquilidade e nobreza
Momentos vítreos que nunca serão esquecidos

O silêncio dos tempos de medos guardados
Ouvir, sentir em cada pedrinha na maior profundeza
Enredos e segredos de gentes guerreiras e arrojadas

O silêncio da memória em livros escriturados
O espólio do povo que enriquece gerações, pela rareza
Que desperta o conhecimento e as torna fascinadas

04-04-2013 Maria Antonieta Matos

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