Oiço os burburinhos de gente, na rua a passar
O estrondo duma porta que parece fechar
O barulho da feira misturando a música e as vozes
Sinto os cheiros e o trepidar da sardinha a assar
O corpo e o pensamento, induz-me a desanuviar
Calcorreio na calçada até à feira, que fica a um passo
Paro e pasmo para ver a criançada a delirar
E a gente animada, outra enjoada às voltas no ar
O pó espalha-se como uma nuvem, torvando as vistas
A pedrinha entra no sapato novo e começa a picar
Fico pressionando o pé no chão até ela se soltar
Com folgo ainda, percorro cada exposição de artistas
Cada mostra de saberes, e engenhos me vêm mostrar
Arte tendenciosa que leva sem querer no momento a comprar
22-06-2013 Maria Antonieta Matos
O estrondo duma porta que parece fechar
O barulho da feira misturando a música e as vozes
Sinto os cheiros e o trepidar da sardinha a assar
O corpo e o pensamento, induz-me a desanuviar
Calcorreio na calçada até à feira, que fica a um passo
Paro e pasmo para ver a criançada a delirar
E a gente animada, outra enjoada às voltas no ar
O pó espalha-se como uma nuvem, torvando as vistas
A pedrinha entra no sapato novo e começa a picar
Fico pressionando o pé no chão até ela se soltar
Com folgo ainda, percorro cada exposição de artistas
Cada mostra de saberes, e engenhos me vêm mostrar
Arte tendenciosa que leva sem querer no momento a comprar
22-06-2013 Maria Antonieta Matos
Sem comentários:
Enviar um comentário