Entre o velho e o idoso
Só o rosto pode diferenciar
O idoso com um espirito fabuloso
Só as rugas tem para mostrar
O velho pode não ter vivido
O tempo para se enrugar
Mas o espirito envelhecido
A idade vai buscar
Ser velho ou ser usado
Longo o caminho, percorrido
Uma história, um passado
Sábio incompreendido
Sem ninguém, vive sozinho
Lutando no seu cantinho
Tanto dá mesmo velhinho
E não recebe um só carinho
Desprezado vive o presente
Deixando a sua experiência
Uma roda permanente
Sem nenhuma complacência
Não perca com idade a alegria
Não deixe a alma desgastar
Com conhecimento e sabedoria
Viva a vida a comunicar
A experiência adquirida
E ciência que já tem
Senão fizer pela vida
Da vida recebe desdém
Tem os netos para ensinar
E contar muitas histórias
Os amigos, para conversar
Tenha momentos de glória
Não queira ser velho tonto
À espera de compaixão
Pois há quem deia o desconto
Confundindo ser ilusão
Maria Antonieta Matos 01-10-2012
O tempo para se enrugar
Mas o espirito envelhecido
A idade vai buscar
Ser velho ou ser usado
Longo o caminho, percorrido
Uma história, um passado
Sábio incompreendido
Sem ninguém, vive sozinho
Lutando no seu cantinho
Tanto dá mesmo velhinho
E não recebe um só carinho
Desprezado vive o presente
Deixando a sua experiência
Uma roda permanente
Sem nenhuma complacência
Não perca com idade a alegria
Não deixe a alma desgastar
Com conhecimento e sabedoria
Viva a vida a comunicar
A experiência adquirida
E ciência que já tem
Senão fizer pela vida
Da vida recebe desdém
Tem os netos para ensinar
E contar muitas histórias
Os amigos, para conversar
Tenha momentos de glória
Não queira ser velho tonto
À espera de compaixão
Pois há quem deia o desconto
Confundindo ser ilusão
Maria Antonieta Matos 01-10-2012
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