Desgrenhado, corres as ruas da cidade
Todos te rejeitam pelo ar de podridão
Enquanto há quem te roube, na impunidade
Vão camuflados e fingidores te dar a mão
Sofres no silêncio, tuas lágrimas engoles
Empedernido, ao relento finges que dormes
Lençóis de calor e vento, com que te cobres
Calando as dores por pensamentos nobres
Humilhas-te pedindo na serenidade
Questionas os dias se tens para comer
Se te olham nos olhos com olhos de ver
Mendigas d'um pouco de carinho e dignidade
Um sorriso, um gesto, uma mão amiga
Protecção de quem pode, que a pedir te obriga
15-07-2013 Maria Antonieta Matos
Todos te rejeitam pelo ar de podridão
Enquanto há quem te roube, na impunidade
Vão camuflados e fingidores te dar a mão
Sofres no silêncio, tuas lágrimas engoles
Empedernido, ao relento finges que dormes
Lençóis de calor e vento, com que te cobres
Calando as dores por pensamentos nobres
Humilhas-te pedindo na serenidade
Questionas os dias se tens para comer
Se te olham nos olhos com olhos de ver
Mendigas d'um pouco de carinho e dignidade
Um sorriso, um gesto, uma mão amiga
Protecção de quem pode, que a pedir te obriga
15-07-2013 Maria Antonieta Matos
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