Da aboboreira a observar,
Denso campo de carvalhos
Embrenhei-me como a sonhar
Por entre gotas de orvalho
Perfumes que respirei
Neste ambiente tão natural
Ninhos de águias, admirei
Com mochos, esquilos falei
Em puro meio ambiental
Vi lobos e vi libelinhas
Vi morcegos, formiguinhas
Corujas, cobras a rastejar
Muitos pássaros a voar
Musicando pr’a me saudar
Frondosas árvores centenárias
Imponentes e lendárias
Amieiros, salgueiros, freixos
Exemplares de azevinho
Aqui se aninham os passarinhos
O cuco, o pisco, a cotovia
Andorinas, rouxinóis
Sobem às plantas caracóis
Nesta paz e sintonia
Há romance, muita magia
O noitibó sai pelo escuro
Na noite vai disfarçado
O seu ninho fica seguro
No chão por folhas tapado
Se alimenta de mosquitos
Feliz sempre a saltitar
Pela mata de carvalhos
Leva a noite a festejar
O mocho com grande estilo
Sai da toca para cear
Com o fato de abas de grilo,
Para o grilo, ouvir cantar
Sobre folhas a deslizar
A lebre passa de repente
Fugindo duma serpente
Que se estava a aproximar
E ficou serenamente
De longe a observar
Este refúgio cheio de cor
A sombra é grandiosa
Focos de luz irradiam
Aquela vegetação viçosa
O milhafre e o açor
Esvoaçam pelo ar
O rio Ovil por ali passa
Abraçando este esplendor
Nas suas margens, as lontras
Melro, chapim, perdiz
Tranquilos livres, os encontras
Num ambiente muito feliz
Não faças mal à floresta
Que nos prima de beleza
Cheia de ar puro, mãe natureza
Saúda a vida sempre em festa
22-08-2013 Maria Antonieta Matos
Denso campo de carvalhos
Embrenhei-me como a sonhar
Por entre gotas de orvalho
Perfumes que respirei
Neste ambiente tão natural
Ninhos de águias, admirei
Com mochos, esquilos falei
Em puro meio ambiental
Vi lobos e vi libelinhas
Vi morcegos, formiguinhas
Corujas, cobras a rastejar
Muitos pássaros a voar
Musicando pr’a me saudar
Frondosas árvores centenárias
Imponentes e lendárias
Amieiros, salgueiros, freixos
Exemplares de azevinho
Aqui se aninham os passarinhos
O cuco, o pisco, a cotovia
Andorinas, rouxinóis
Sobem às plantas caracóis
Nesta paz e sintonia
Há romance, muita magia
O noitibó sai pelo escuro
Na noite vai disfarçado
O seu ninho fica seguro
No chão por folhas tapado
Se alimenta de mosquitos
Feliz sempre a saltitar
Pela mata de carvalhos
Leva a noite a festejar
O mocho com grande estilo
Sai da toca para cear
Com o fato de abas de grilo,
Para o grilo, ouvir cantar
Sobre folhas a deslizar
A lebre passa de repente
Fugindo duma serpente
Que se estava a aproximar
E ficou serenamente
De longe a observar
Este refúgio cheio de cor
A sombra é grandiosa
Focos de luz irradiam
Aquela vegetação viçosa
O milhafre e o açor
Esvoaçam pelo ar
O rio Ovil por ali passa
Abraçando este esplendor
Nas suas margens, as lontras
Melro, chapim, perdiz
Tranquilos livres, os encontras
Num ambiente muito feliz
Não faças mal à floresta
Que nos prima de beleza
Cheia de ar puro, mãe natureza
Saúda a vida sempre em festa
22-08-2013 Maria Antonieta Matos
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