SOLIDÃO anda sozinha
Sem vivalma andar por perto
Nem sombra se avizinha
Como parecendo um deserto
SOLIDÃO não tem amigo
Vive longe de um olhar
Como se estivesse de castigo
Não se querendo libertar
O silêncio e a SOLIDÃO
Juntos formam um par
Andam sempre de braço dado
No escuro gostam de estar
Ouvindo o barulho do mar
E a ideia tão longínqua
Sente-se o espírito a relaxar
E a SOLIDÃO é profícua
Abstraída do mundo
Mesmo no meio da multidão
SOLIDÃO é sobretudo
Liberdade por opção
Às vezes perde-se da vida
Por ser rebelde e cruel
Na SOLIDÃO fica protegida
Sua amiga mais fiel
Também pode ser agradável
A SOLIDÃO por companhia
Tornando-se aconselhável
Mudar sempre de moradia
Quando se quer inspiração
Para as ideias nascerem
Refugiando-se na SOLIDÃO
Verá as palavras tecerem
Para não sentir SOLIDÃO
Na idade da velhice
Invente do que tem à mão
Viva a vida sem chatice
Se houver mais a dizer
Estou aqui para ouvir
E se quiser contradizer
Não se prive para intervir
30-10-2012 Maria Antonieta Matos - Évora
Sem vivalma andar por perto
Nem sombra se avizinha
Como parecendo um deserto
SOLIDÃO não tem amigo
Vive longe de um olhar
Como se estivesse de castigo
Não se querendo libertar
O silêncio e a SOLIDÃO
Juntos formam um par
Andam sempre de braço dado
No escuro gostam de estar
Ouvindo o barulho do mar
E a ideia tão longínqua
Sente-se o espírito a relaxar
E a SOLIDÃO é profícua
Abstraída do mundo
Mesmo no meio da multidão
SOLIDÃO é sobretudo
Liberdade por opção
Às vezes perde-se da vida
Por ser rebelde e cruel
Na SOLIDÃO fica protegida
Sua amiga mais fiel
Também pode ser agradável
A SOLIDÃO por companhia
Tornando-se aconselhável
Mudar sempre de moradia
Quando se quer inspiração
Para as ideias nascerem
Refugiando-se na SOLIDÃO
Verá as palavras tecerem
Para não sentir SOLIDÃO
Na idade da velhice
Invente do que tem à mão
Viva a vida sem chatice
Se houver mais a dizer
Estou aqui para ouvir
E se quiser contradizer
Não se prive para intervir
30-10-2012 Maria Antonieta Matos - Évora
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