O homem por não ter tempo
Vive o tempo a complicar
Ocupando todo o seu tempo
Em tempo para inventar
Reduz-se a um cantinho
Com tudo ali à mão
Pela máquina sente carinho
Pelo homem ingratidão
Vive num mundo virtual
Nada se apalpa nem se vê
Como um mundo espiritual
Emociona-se, em tudo crê
No ano de dois mil e cem
Em que tudo é electrónico
As pessoas não se conhecem
São máquinas amor platónico
O Miguel muito preguiçoso
Passava dias a jogar
Na escola ficava ansioso
Sem gosto para estudar
Só existe o computador
Onde se joga lê ou estuda
Mas o cientista inventor
Cria um pequeno, mais promissor
Para não carregar quem o usa
Toda a gente foi comprar
O e-book assim chamado
Onde livros se podiam guardar
Com o maior espaço pensado
E era fácil de transportar
No dia do aniversário
O Miguel recebeu de presente
Um e-book revolucionário
Que o fez pular de contente
Era o seu melhor amigo
Levava-o para todo o lado
Via histórias de encantar
Passava o dia ligado
Um dia com muita alegria
Ao ver uma grande aventura
O e-book não cedia
Miguel fica triste, numa amargura
O pai passou a explicar
Que o muito uso o enfraquecia
Que era preciso carregar
Para ter de novo energia
Mas uma vez não teve volta
Estava mesmo avariado
Teve mesmo que ir para loja
Para aí ser concertado
No seu quarto com tristeza
Em silêncio e sem querer comer
Na cama dava voltas de incerteza
Se o fim da história iria saber
Por tudo o que aconteceu
Um novo e-book pedia
Que fosse amigo e fosse seu
Que não carregasse a bateria
De repente um anjo aparece
O Anjo da guarda Gabriel
Que seu espirito amolece
Deixando a paz ao Miguel
Para satisfazer o seu desejo
O anjo sorri-lhe e não fala
E num remoinho de luz a voar
Vai cair numa grande sala
Era uma grande biblioteca
Que o Miguel desconhecia
Porque os livros da sua época
Não tinham tanta magia
Olhou todo o colorido
Tirou um livro, ansioso
Era aquele o preferido
Que abriu e folheou curioso
Era um livro de papel
Que não ia avariar
Estava à mão do Miguel
Apenas tinha que o estimar
Assim o Anjo Gabriel
Deu um livro de papel
Ao nosso amigo Miguel
Muito bem escrito pela Isabel
05-01-2013 Maria Antonieta Matos
Vive o tempo a complicar
Ocupando todo o seu tempo
Em tempo para inventar
Reduz-se a um cantinho
Com tudo ali à mão
Pela máquina sente carinho
Pelo homem ingratidão
Vive num mundo virtual
Nada se apalpa nem se vê
Como um mundo espiritual
Emociona-se, em tudo crê
No ano de dois mil e cem
Em que tudo é electrónico
As pessoas não se conhecem
São máquinas amor platónico
O Miguel muito preguiçoso
Passava dias a jogar
Na escola ficava ansioso
Sem gosto para estudar
Só existe o computador
Onde se joga lê ou estuda
Mas o cientista inventor
Cria um pequeno, mais promissor
Para não carregar quem o usa
Toda a gente foi comprar
O e-book assim chamado
Onde livros se podiam guardar
Com o maior espaço pensado
E era fácil de transportar
No dia do aniversário
O Miguel recebeu de presente
Um e-book revolucionário
Que o fez pular de contente
Era o seu melhor amigo
Levava-o para todo o lado
Via histórias de encantar
Passava o dia ligado
Um dia com muita alegria
Ao ver uma grande aventura
O e-book não cedia
Miguel fica triste, numa amargura
O pai passou a explicar
Que o muito uso o enfraquecia
Que era preciso carregar
Para ter de novo energia
Mas uma vez não teve volta
Estava mesmo avariado
Teve mesmo que ir para loja
Para aí ser concertado
No seu quarto com tristeza
Em silêncio e sem querer comer
Na cama dava voltas de incerteza
Se o fim da história iria saber
Por tudo o que aconteceu
Um novo e-book pedia
Que fosse amigo e fosse seu
Que não carregasse a bateria
De repente um anjo aparece
O Anjo da guarda Gabriel
Que seu espirito amolece
Deixando a paz ao Miguel
Para satisfazer o seu desejo
O anjo sorri-lhe e não fala
E num remoinho de luz a voar
Vai cair numa grande sala
Era uma grande biblioteca
Que o Miguel desconhecia
Porque os livros da sua época
Não tinham tanta magia
Olhou todo o colorido
Tirou um livro, ansioso
Era aquele o preferido
Que abriu e folheou curioso
Era um livro de papel
Que não ia avariar
Estava à mão do Miguel
Apenas tinha que o estimar
Assim o Anjo Gabriel
Deu um livro de papel
Ao nosso amigo Miguel
Muito bem escrito pela Isabel
05-01-2013 Maria Antonieta Matos
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