Vives obstinada sufocada,
Aprisionada em teus sonhos,
Na ganância assoberbada,
De mãos cheias regalada,
Sempre de portas trancadas,
Na desconfiada abastança.
Trazes o coração endurecido,
Estático sem horizontes,
Teu pensamento é cegueira,
Só vê prata, só vê ouro,
Vive da caça ao tesouro,
E a esconder toda a sujeira.
De mão sempre disponível,
Para tudo açambarcar,
Humilha e pisa sem estima,
Com elevada autoestima,
E aveludada voz a cobrar.
12-05-2018 Maria Antonieta Matos
Sem comentários:
Enviar um comentário