Há quanto tempo não via,
O toque da chuva caindo,
Ao sopro da ventania,
Que nos meus olhos batia,
E me segredava ao ouvido.
Há quanto tempo esperava,
A fonte que alimenta a vida,
Que no campo tudo encharcava,
De mil cores se apalavrava,
De virtude enriquecida.
Hoje visitou-me apressada,
Mal aguou a terra infinda,
Cheia de sede tão gretada,
À espera de ser molhada,
Moribunda ressequida.
E não quis por cá ficar,
Apagou as nuvens do céu,
Trouxe o sol a madrugar,
E voltou a emigrar,
Ai… minha esperança morreu.
27-02-2018 Maria Antonieta Matos
O toque da chuva caindo,
Ao sopro da ventania,
Que nos meus olhos batia,
E me segredava ao ouvido.
Há quanto tempo esperava,
A fonte que alimenta a vida,
Que no campo tudo encharcava,
De mil cores se apalavrava,
De virtude enriquecida.
Hoje visitou-me apressada,
Mal aguou a terra infinda,
Cheia de sede tão gretada,
À espera de ser molhada,
Moribunda ressequida.
E não quis por cá ficar,
Apagou as nuvens do céu,
Trouxe o sol a madrugar,
E voltou a emigrar,
Ai… minha esperança morreu.
27-02-2018 Maria Antonieta Matos
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