O Duarte sempre muito atento
Aos fenómenos da respiração
Não se cala por um só momento
Quer saber todo o seguimento
E o que tem a ver com o pulmão
Já me tramastes ó rapaz
Vou pensar para te explicar
Não sei se vou ser capaz
Mas nada custa tentar
O corpo humano precisa de ar
É essencial para viver
Tudo se pode comprovar
Com a respiração a suster
Vás dizer que tens falta de ar
E começas a inspirar
Enches o teu peito de ar
Sentes o corpo a aliviar
Pelas narinas entra o ar
Flui pelas cavidades nasais
Onde tem células para cheirar
Mucosas e ainda mais
Os pêlos, para a poeira filtrar
O ar passeia pela faringe
Partilhado com o alimento
Mas quando o ar entra na laringe
Não quer nada para este evento
Aqui na passagem do ar
Durante a respiração
Produzes som, vás querer falar
Ao que se chama fonação
Avó como se chama
O que bloqueia o alimento
Que às vezes até nos trama
Por algum breve momento?
É a traqueia a seguir à laringe
Que expulsa de passar
O alimento, muco e corpos estranhos
Que dificultam o respirar
Depois no tórax penetra
Bifurcando-se nos brônquios
E como rios à descoberta
Ramificam-se nos bronquíolos
E a seguir nos alvéolos
Que é função que vai trocar
O oxigénio e dióxido de carbono
Pela membrana capilar alvéolo-pulmonar
O ar se encontra nos pulmões
Com o sangue circulante
Órgãos essenciais na respiração
Os pulmões são importantes
Aqui ocorrem trocas gasosas
Hematose Pulmonar
Ar e sangue fazem a vida vigorosa
Tudo no corpo a trabalhar
Évora, 11-12-2012 Maria Antonieta Matos