O que fazer neste tempo,
Para contentar este povo?
O que um quer, outro não quer,
Sempre contra ao que há de novo.
Muito lento a perceber,
A cada medida implantada,
Faz ouvidos de mercador,
Sem responsabilidade de nada.
E o vírus vai inflamando,
O corpo de cada um,
Replicando acomodado,
À espreita dos descuidados,
Sem distanciamento nenhum.
Sem máscara descontraídos,
Perfilados na loucura,
Contrariando a evidência,
Que o vírus ateia a fervura,
Que a festa e a negligência,
É bom…! Mas pouco dura.
Fica em casa, resguardado,
Lava as mãos repetidas vezes,
Não ponhas as regras de lado,
Olha a vida o teu passado,
Não percas os dias e meses.
Maria Antonieta Matos 11-02-2021
Pintura:Costa Araújo
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