O que sou hoje,
nunca saberei amanhãQuando se apagarem as luzes
Na alvorada da nova manhã
Em que o pensar em todos urge
Entrarei no esquecimento
Ou no juízo de cada um
Em momentos de lamento
Ou no alívio de alguns
O que sou hoje
Nada tenho para lembrar
Uma obra, uma herança para deixar…
Que solte o prazer do povo
para com júbilo celebrar
Resta-me viver na esperança
Pedir à lua bonança
Ao sol iluminação
Às nuvens sua emoção
À chuva esse alimento
Que agite os ramos e a direção
O que sou hoje, ninguém sabe
Mas deixa-me pensar que há-de,
Chegar o sonho, parecer real
Nascer a obra mesmo já tarde
Maria Antonieta Matos 07-09-2021
Ou no alívio de alguns
O que sou hoje
Nada tenho para lembrar
Uma obra, uma herança para deixar…
Que solte o prazer do povo
para com júbilo celebrar
Resta-me viver na esperança
Pedir à lua bonança
Ao sol iluminação
Às nuvens sua emoção
À chuva esse alimento
Que agite os ramos e a direção
O que sou hoje, ninguém sabe
Mas deixa-me pensar que há-de,
Chegar o sonho, parecer real
Nascer a obra mesmo já tarde
Maria Antonieta Matos 07-09-2021
Pintura: Costa Araújo
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