Os meus dias vão morrendo
Na soidade das palavrasQue me faltam… remexendo
Há que tempo confinadas
Onde estão as palavras de ternura?
Que os meus amores me diziam
Às vezes, não com tanta frescura
E que agora me apeteciam
Preciso do toque delas
Revestidas de emoção
Dessa sensação que só elas,
Perto aquecem… meu coração
Estou receosa que se percam
Não tenham o mesmo sabor
Que vão continuar distantes
E aos meus olhos percam a cor
Até quando este vazio
Das palavras sempre em festa
Que acalentavam o frio
Até na casa cheia de frestas
05-03-2021 Maria Antonieta Matos
Pintura : Costa Araújo
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