23 dezembro 2013

FURACÃO

Numa perturbada pressão o vento se enfurece

A chuva desenfreada se enrola sem dar espera a inocentes

Rebentam portas e partem-se vidros das janelas

Arrancam-se as casas levando tudo com elas

Desesperadas, mães agarram contra si os filhos, impotentes

E gritam sem forças no rastro da morte torturante

Tanta devastação que palmilha o espaço, repentinamente

Estradas inundadas e casas despedaçadas, boiando

Aqui e ali uma mãe que dá luz, nos destroços

Mesmo ao lado a morte de familiares e gente chorando,

E o escuro que atormenta a descoberta de corpos

Daqueles que se perdem encalhando com os mortos

No mover de assaltos de aproveitadores que sacam sem dó

Multidão faminta, sem comunicação, no escuro só

Desprotegidos e feridos nesse martírio, caem aos poucos

No pranto do silêncio e no desvario de loucos

Enquanto as sirenes das ambulâncias, afligem o coração

De quem desesperadamente se refugia na oração


Levanta-se a força pela sobrevivência e faz renascer a energia

Numa labuta, não têm sono, nem de noite nem de dia

Limpando tudo e construindo o viver do novo dia!

 12-11-2013 Maria Antonieta Matos 
imagem: google 

Os Presentes da árvore de Natal

12 de Dezembro de 2010 às 10:12

Todas as manhãs, uma doce amiga
Me presenteia cedinho,
Com a sua prosa de carinho
,De amizade sem preço!
Com imagem iluminada
Alegra nossos corações
Sonhamos, o que nos pões
E fica o dia mais belo!
O afago e o sentimento
Fica suave e quentinho
Que o frio nunca se sente
Fica o sol resplandecente
Amiga vai um beijinho!

Que venham muitos momentos
De grande felicidade,
Para todos e para o Mundo
E a quem falta, amor profundo
Como aquele que nos dás!
Que o ano traga amizade
Comida, saúde para todos
Que adormeça a maldade!
E haja fraternidade!
Boas Festas
Maria Antonieta Matos

Poema ao botão de rosa


Nasceu um lindo, botão de Rosa
Na roseira do teu jardim
Qual foi o meu espanto
Tu colheste-a para mim
Fiquei tão agradecida
Por esta linda flor
Que ainda estou maravilhada
Pela sua linda cor

2 de Novembro de 2010 às 12:54


Maria Antonieta Matos

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