Ah! Se cada dia, fosse o dia de agradecer?
De sorrir olhos nos olhos de cada ser,
Com amor no coração sempre a arder
No sentimento de alegria e de prazer.
De sorrir olhos nos olhos de cada ser,
Com amor no coração sempre a arder
No sentimento de alegria e de prazer.
Se o sol, ao nascer, trouxesse a canção
Da suave brisa, de paz e mansidão,
E os nossos passos fossem a oração,
Que brota simples, livre do perdão.
Gratidão é luz que nunca se apaga,
Chama viva que o tempo não leva,
É rastro eterno que a alma embriaga.
E ao fim da vida, quando a noite enleva,
Será no peito uma força que afaga:
O amor que demos — este sim, nos eleva.
Évora, 2024 – Maria Antonieta Matos
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