A mente cansada já tem horas…
Contudo a insónia não se dá por vencida,
Espreito a janela e o vazio afora,
E nem uma estrela me fala atrevida.
Entranha-se o frio no corpo despido,
Embora os olhos persistam abertos,
Erram na noite num ver sem sentido,
Embalando o tempo tão pouco dormido.
As pálpebras pesam… o dia amanhece,
O pensamento desfeito já não tem alento,
O som dos passarinhos do nada desvanece,
A insónia teimosa chocalha meus olhos,
Que se prendem ao sono sem nenhum encanto,
Por momentos, vem sonho infernizando o sobrolho.
Maria Antonieta Matos 29-01-2019
Pintura de Costa Araújo
Contudo a insónia não se dá por vencida,
Espreito a janela e o vazio afora,
E nem uma estrela me fala atrevida.
Entranha-se o frio no corpo despido,
Embora os olhos persistam abertos,
Erram na noite num ver sem sentido,
Embalando o tempo tão pouco dormido.
As pálpebras pesam… o dia amanhece,
O pensamento desfeito já não tem alento,
O som dos passarinhos do nada desvanece,
A insónia teimosa chocalha meus olhos,
Que se prendem ao sono sem nenhum encanto,
Por momentos, vem sonho infernizando o sobrolho.
Maria Antonieta Matos 29-01-2019
Pintura de Costa Araújo
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