Ai …! O mundo no mesmo barco
Num balançar que dá medo
Sozinhos sem um abraço
Que nos conforte tão cedo
Um pavor do invisível
Um confronto sem igual
A um vírus destemido
Tão diferente do habitual
Não escolhe pobres, nem ricos
Nem local, nem País
Na terra, ar ou mar
Não escapa gente por aí …
Há uma união mundial
Com esporádica resistência
Que aos poucos tomam consciência
Do risco fenomenal
Todos se unem pr’ o combate
Ao surto que nos invadiu
Que dispara a cada instante
Com esforços como ninguém viu
Todo o mundo se debate
Para evitar a pandemia
Onde o sobre-humano é real
No universo de assimetrias
Sem carinho sem piedade
Sem dignidade gente pr’a cova
Sem um ai que nos comova
Sem a despedida que resolva
Num tempo de ambiguidade
Com receio uns dos outros
A distância é obrigatória
Para que o vírus não se pegue
E se propague sem demora
Calem-se as armas de guerra
Centrem-se em exterminar o monstro
Que cego em qualquer caminho
A qualquer vai ao encontro
A sanidade e a economia
Estão a par nesta desgraça
Que a humanidade não previa
E que a todos ultrapassa.
Na esperança que tudo passe
Outra alma se levanta
Atentos, mas confiantes
Que outro mundo vai renascer
Mais humano, mais solidário
Todos livres para crescer
Entretanto fique em casa
Não ponha em risco ninguém
Para o bem dos nossos guerreiros
Que nos protegem tão bem
24-03-2020 Maria Antonieta Matos
Imagem da net
Num balançar que dá medo
Sozinhos sem um abraço
Que nos conforte tão cedo
Um pavor do invisível
Um confronto sem igual
A um vírus destemido
Tão diferente do habitual
Não escolhe pobres, nem ricos
Nem local, nem País
Na terra, ar ou mar
Não escapa gente por aí …
Há uma união mundial
Com esporádica resistência
Que aos poucos tomam consciência
Do risco fenomenal
Todos se unem pr’ o combate
Ao surto que nos invadiu
Que dispara a cada instante
Com esforços como ninguém viu
Todo o mundo se debate
Para evitar a pandemia
Onde o sobre-humano é real
No universo de assimetrias
Sem carinho sem piedade
Sem dignidade gente pr’a cova
Sem um ai que nos comova
Sem a despedida que resolva
Num tempo de ambiguidade
Com receio uns dos outros
A distância é obrigatória
Para que o vírus não se pegue
E se propague sem demora
Calem-se as armas de guerra
Centrem-se em exterminar o monstro
Que cego em qualquer caminho
A qualquer vai ao encontro
A sanidade e a economia
Estão a par nesta desgraça
Que a humanidade não previa
E que a todos ultrapassa.
Na esperança que tudo passe
Outra alma se levanta
Atentos, mas confiantes
Que outro mundo vai renascer
Mais humano, mais solidário
Todos livres para crescer
Entretanto fique em casa
Não ponha em risco ninguém
Para o bem dos nossos guerreiros
Que nos protegem tão bem
24-03-2020 Maria Antonieta Matos
Imagem da net
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